Depois de algum tempo descobri que é possível servir a Deus além dos limites impostos pela religião institucional.
Depois de algum tempo descobri que Jesus é maior e mais importante que o cristianismo.
Depois de algum tempo aprendi que a imitação a Cristo é mais importante que a adesão ao cristianismo.
Depois de algum tempo aprendi que Jesus não era cristão, mas judeu, Jesus é anterior ao cristianismo, Jesus não era religioso.
Depois de algum tempo aprendi que teologia é mais fruto de uma reflexão subjetiva e cultural do que revelação divina
Depois de algum tempo aprendi que o caminho, a verdade e a vida é uma pessoa (Jesus) não um sistema de doutrinas ou tradições de uma denominação qualquer.
Depois de algum tempo aprendi que Igreja é sinônimo de pessoas e não de templos.
Depois de algum tempo descobri que o oficio pastoral deve ser exercido mediante vocação e serviço, pastor não é um titulo, mas uma função.
Depois de algum tempo descobri que o pastor serve a Igreja, mas a Igreja serve é a Jesus
Depois de algum tempo descobri que o ministério de um pastor não pode ser avaliado pelo numero de pessoas que freqüentam as reuniões litúrgicas, mas pelo numero de pessoas que serve outras pessoas em função do seu ministério.
Depois de algum tempo aprendi que a espiritualidade de uma igreja não é medida pelo que ela faz das portas do templo para dentro, mas pelo que ela faz das portas do templo para fora.
Depois de algum tempo aprendi que o ministério de uma Igreja não é medido pelo numero de pessoas que freqüentam suas celebrações, mas pela dinâmica de vida dessas pessoas no dia a dia da comunidade cristã e seu serviço no mundo.
Depois de algum tempo aprendi que servir a Deus é servir as pessoas.
Depois de algum tempo eu descobri que os pastores, com raras exceções estão mais interessados na gordura, carne e lã das “ovelhas” do que nas “ovelhas” em si.
Depois de algum tempo atinei para a verdade bíblica de que a palavra ovelha é apenas uma metáfora do cristão, contudo muitos pastores agem como se fossemos animais, pois em muitas igrejas não podemos pensar por nós mesmos, mas somente através dos cabrestos da liderança eclesial.
Depois de algum tempo aprendi que pastores não são “anjos” “sumos-sacerdotes” “ungidos de Deus” ou “semideuses”, mas homens com a função de facilitar através do ensino e do exemplo a dinâmica de relacionamento entre os irmãos.
Depois de algum tempo aprendi que ser espiritual não é o mesmo que ser pentecostal
Depois de algum tempo percebi que algumas pessoas estão mais apegadas a rótulos de Igrejas do que ao fundador da Igreja.
Depois de algum tempo finalmente vi os bastidores de uma liderança eclesial e pra ser sincero em nada diferiu do que acontece na política: a disputa pelo poder, dinheiro e prestígio.
Depois de algum tempo vi a “assembléia de Deus” se tornar “assembléia dos homens”
Depois de algum tempo aprendi que foi Satanás e não Jesus quem prometeu dá tudo que os homens pedissem contanto que prostrados o adorassem.
Depois de algum tempo aprendi que a verdadeira adoração é mais um estilo de vida do que um momento litúrgico marcado por pregações, louvores e testemunhos.
Depois de algum tempo aprendi que Jesus viveu entre nós não como um sacerdote, mas como um carpinteiro, não como um religioso, mas como um homem comum, não no ambiente sagrado da religião, mas na vida cotidiana.
Depois de algum tempo aprendi que nem tudo que dá certo é certo
Depois de algum tempo aprendi que não importa saber quando será o arrebatamento da Igreja, (se será antes, durante ou depois da grande tribulação) mas importa que estejamos preparados.
Depois de algum tempo aprendi que os títulos que adornam o ministério de alguns pastores tais como: Ungido de Deus, anjo da Igreja, sacerdote da Igreja, são mais artifícios de uma liderança insegura que vê nesses títulos um instrumento de manipulação e controle do rebanho do que atributos do oficio pastoral.
Depois de algum tempo apreendi que devo freqüentar as celebrações, ofertar, orar, jejuar, porque fui salvo, não para ser salvo, porque se faço tais coisas para ser salvo é porque ainda não fui salvo, agora se as faço porque fui salvo isto faz toda diferença.
Depois de algum tempo apreendi que não devo pagar o preço pela minha salvação, Jesus já pagou esse preço na cruz, não sou salvo pelo que fiz, mas pelo que cristo fez.
Depois de algum tempo apreendi que a salvação é descrita na bíblia como um “dom” “presente” de Deus, não como resultado de uma conquista pessoal, a bíblia não fala de auto-salvação, mas de salvação do alto.
Depois de algum tempo aprendi que o reino de Deus não é uma realidade apenas futura, mas uma dimensão de vida e existência que começou com Jesus e irá se consumar na eternidade.
muito bom Nilton! Vejo que tens a leveva e a ironia dos grandes escritores. Parabéns! oxalá possas continuar nesse Caminho (Hodos)e nadarmos juntos contra uma corrente "pagã" maquiada com jargões cristãos que reduz a espiritualidade cristã a uma cousa simplória amorfa e acefala. Um grande abraço desse amigo e sempre admirador.
ResponderExcluirFanuel Santos..
Quisera todos com esse pensamento, nossa vida em sociedade e como igreja seria uma grande experiencia a cada dia e nao um mero espetaculo que só o clero participa!sou grande adimiradora de seu trabalho!!!! Aleciane
ResponderExcluirDepois de algum tempo descobri que a igreja não é uma instituição, mas um organismo vivo, em que muitos pensam e vivem a fé cristã com liberdade. Parabéns pelo texto.
ResponderExcluirGeorge Gonsalves (igrejabatistadoverbo.blogspot.com)